Exposição de documentário do 11 de setembro

Exposição de documentário do 11 de setembro
Carlinhos em mais um de seus momentos hilários

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Concordância com pronome relativo e expressões expletivas

Concordância com pronome relativo e expressões expletivas Muitos dizem "não foi eu" e supõem que esse "foi" vale em qualquer caso. Não é bem assim. Para ilustrar essa questão, tomemos um exemplo retirado da música "Foi Deus que fez você", de Luiz Ramalho. Foi Deus que fez o céu (...) Foi Deus que fez você Foi Deus... "Foi Deus que fez". Por que "foi"? Porque Deus é 3ª pessoa, Deus é igual a "ele" e, portanto, "ele foi". Mas cuidado: não é cabível dizer "Eu foi". Logo, "não foi eu" está errado. O correto é: Não fui eu Não fomos nós O verbo que vem depois da palavra "que" também deve concordar com a palavra antecedente. Portanto deve-se dizer "Fui eu que fiz" ( eu fui, eu fiz), "Fomos nós que fizemos", "Foram eles que fizeram". Outro caso que costuma causar embaraço é o da expressão expletiva "é que", expressão fixa. A canção "Só nós dois", de Joaquim Pimentel, faz uso dela mais de uma vez. Só nós dois é que sabemos o quanto nos queremos bem Só nós dois é que sabemos Só nós dois e mais ninguém... A expressão "é que" é inalterável. Nunca diga "São nessas horas que a gente percebe", mas antes: Nessas horas é que a gente percebe É nessas horas que a gente percebe Trata-se de uma expressão de realce, que pode também ser eliminada. Veja os exemplos: Só nós dois é que sabemos/Só nós dois sabemos. É nessas horas que a gente percebe/Nessas horas a gente percebe. A expressão "é que", expletiva, pode ser perfeitamente eliminada sem prejuízo da estrutura frasal.

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